Descoberto “Parque dos Dinossauros” no Sertão
   21 de janeiro de 2018   │     5:03  │  2

 

 

 

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O Sertão de Alagoas possui uma diversidade muito grande de roteiros turísticos, como trilhas ecológicas no meio da caatinga, que nos leva a lugares exóticos. Uma delas nos leva ao “Parque dos Dinossauros”.

Nossa aventura começa percorrendo uma trilha em uma das poucas reservas ecológicas do Sertão de Alagoas, conhecida como reserva Ecológica do Castanho. O local vem sendo preservado há 80 anos pela família do ambientalista e empresário de ecoturismo Elizeu Gomes, conhecido como Leleu. A reserva está localizada no município de Delmiro Gouveia, cidade que fica a 300 quilômetros de Maceió.

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Já no caminho, encontramos alguns resquícios do homem pré-histórico. São pedras polidas pelo homem que serviam de ferramentas para o dia a dia dele. São fragmentos da era Paleolítica. Peças cortantes que serviam como faca.

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Espuma, sapos e esqueletos de cobra gigante

No caminho, entre a caatinga, encontramos alguns riachos temporários que acumularam água neste período de inverno e neles ocorre um fenômeno da reprodução da vida na caatinga. Sapos se acasalam nas poças de água e deixam a prova disso. São as chamadas “espumas de sapos”. Na verdade trata-se de pequenos óvulos fecundados, que se transformaram em girinos.

Também encontramos restos de animais mortos durante o período de seca. Observamos um enorme esqueleto de uma cobra, provavelmente de uma jiboia gigante. Segundo Leleu, nosso guia, a cobra deveria ter mais de dois metros de cumprimento.

Entretanto, ao chegar a um local cercado de paredões e uma enorme laje que serve de piso, denominado de “Parque dos Dinossauros”, encontramos no alto um painel, que se destaca pelas pinturas rupestres existentes. As formas são bastante diferentes de outras que encontramos na região e  já catalogadas pelo Ministério da Cultura, através do Instituto do Patrimônio Histórico (IPHAN).

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Descoberta de pinturas

Estas pinturas rupestres encontradas por nós ainda não foram descobertos pelo IPHAN. Elas são formadas por desenhos esféricos com traços em sua volta, cercado de seres humanos e animais, além de sinais que talvez representem as observações dos habitantes da época, sobre o que viam no céu. Os desenhos provavelmente fazem parte de uma sequência de outras pinturas, que o tempo apagou.

Esta área chama atenção também pela existência de enormes buracos com formas arredondadas, cravadas no meio do lajedo, como se fossem pegadas de dinossauros. Por isso o local foi batizado como “parque dos dinossauros”.

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Será ovos de dinossauros ?

Outra surpresa que nossa equipe teve foi encontrar dois ovos gigantes, dentro de uma gruta. Nossa imaginação foi longe: “Será que são de dinossauros?”. Claro que não. Nosso guia disse que pode ser de aves de rapina, e arrisca dizer que pertence a águias chilenas dos Andes, que nesta época chegam aos Canions do São Francisco para procriar, fugindo do rigor do inverno das Cordilheiras, no Chile. No mesmo local, encontramos também uma massa gelatinosa que exala um terrível mau cheiro, provavelmente fezes de morcegos, que também habitam o local.

Deixamos para trás os ovos gigantes, mas nossa imaginação continua acesa: Será que não são de dinossauros? Afinal de contas, estamos no Parque dos Dinossauros  do Sertão de Alagoas.

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Canoa enche de água

Chegada a hora de retornar. Para isso, embarcamos em uma canoa a remo, descendo o Rio São Francisco, com destino ao restaurante ecológico do Castanho. No meio do caminho, uma forte chuva caiu inundando nossa canoa e colocando todos em risco. Rapidamente tivemos que improvisar, cortando as garrafas pet que levamos com água para tomar e que, agora, foram transformadas em caneco para retirar a água de chuva do fundo da canoa. Depois de remar uma hora de meia, chegamos a salvo ao restaurante O Castanho, onde pudemos saborear uma deliciosa peixada e petiscar um bode assado.

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A aventura teve momentos de surpresa, alegria e tensão, mas valeu apenas com a descoberta que realizamos. Quem desejar também fazer a trilha é só ligar para o Castanho e agendar para ver um lugar muito diferente, que registra a presença do homem pré-histórico. Garantimos que será um momento incrível, mas requer alguns cuidados como levar água, lanches, sacos para colocar lixo. Outro cuidado é com a vestimenta. Sempre usar roupas leves, mas não dispensar calça comprida e calçados adequados, como botas. O acesso à trilha só é permitido com um guia devidamente treinado e com autorização da administração da reserva ecológica, já que o local é propriedade privada.

Informações

A Reserva Ecológica do Castanho fica localizada em Delmiro Gouveia, a 300 quilômetros de Maceió. O acesso é por meio da AL-220. Existem placas de sinalização nas margens da rodovia.

TELEFONE – 98855-1290/ 98114-7070

Você também pode conhecer mais o local clicando no banner do Castanho

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Nossa equipe de reportagem do Programa Conheça Alagoas, da TV MAR, canal 25 da net, fez uma descoberta arquelógica de pinturas rupestres de oito mil anos, na reserva ecológica do Castanho em Delmiro Gouveia, a 300 quilometros de Maceió, quando fazia uma trilha no local chamado “Parque dos Dinossauros”.

Nossa aventura começa percorrendo uma trilha em uma das poucas reservas ecológicas do Sertão de Alagoas, conhecida como reserva Ecológica do Castanho. O local vem sendo preservado há 80 anos pela família do ambientalista e empresário de ecoturismo Elizeu Gomes, conhecido como Leleu. A reserva está localizada no município de Delmiro Gouveia, cidade que fica a 300 quilômetros de Maceió.

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Já no caminho, encontramos alguns resquícios do homem pré-histórico. São pedras polidas pelo homem que serviam de ferramentas para o dia a dia dele. São fragmentos da era Paleolítica. Peças cortantes que serviam como faca.

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Espuma, sapos e esqueletos de cobra gigante

No caminho, entre a caatinga, encontramos alguns riachos temporários que acumularam água neste período de inverno e neles ocorre um fenômeno da reprodução da vida na caatinga. Sapos se acasalam nas poças de água e deixam a prova disso. São as chamadas “espumas de sapos”. Na verdade trata-se de pequenos óvulos fecundados, que se transformaram em girinos.

Também encontramos restos de animais mortos durante o período de seca. Observamos um enorme esqueleto de uma cobra, provavelmente de uma jiboia gigante. Segundo Leleu, nosso guia, a cobra deveria ter mais de dois metros de cumprimento.

Entretanto, ao chegar a um local cercado de paredões e uma enorme laje que serve de piso, denominado de “Parque dos Dinossauros”, encontramos no alto um painel, que se destaca pelas pinturas rupestres existentes. As formas são bastante diferentes de outras que encontramos na região e  já catalogadas pelo Ministério da Cultura, através do Instituto do Patrimônio Histórico (IPHAN).

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Descoberta de pinturas

Estas pinturas rupestres encontradas por nós ainda não foram descobertos pelo IPHAN. Elas são formadas por desenhos esféricos com traços em sua volta, cercado de seres humanos e animais, além de sinais que talvez representem as observações dos habitantes da época, sobre o que viam no céu. Os desenhos provavelmente fazem parte de uma sequência de outras pinturas, que o tempo apagou.

Esta área chama atenção também pela existência de enormes buracos com formas arredondadas, cravadas no meio do lajedo, como se fossem pegadas de dinossauros. Por isso o local foi batizado como “Parque dos Dinossauros”.

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Será ovos de dinossauros ?

Outra surpresa que nossa equipe teve foi encontrar dois ovos gigantes, dentro de uma gruta. Nossa imaginação foi longe: “Será que são de dinossauros?”. Claro que não. Nosso guia disse que pode ser de aves de rapina, e arrisca dizer que pertence a águias chilenas dos Andes, que nesta época chegam aos Cânions do São Francisco para procriar, fugindo do rigor do inverno das Cordilheiras, no Chile. No mesmo local, encontramos também uma massa gelatinosa que exala um terrível mau cheiro, provavelmente fezes de morcegos, que também habitam o local.

Deixamos para trás os ovos gigantes, mas nossa imaginação continua acesa: Será que não são de dinossauros? Afinal de contas, estamos no Parque dos Dinossauros  do Sertão de Alagoas.

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Canoa enche de água

Chegada a hora de retornar. Para isso, embarcamos em uma canoa a remo, descendo o Rio São Francisco, com destino ao restaurante ecológico do Castanho. No meio do caminho, uma forte chuva caiu inundando nossa canoa e colocando todos em risco. Rapidamente tivemos que improvisar, cortando as garrafas pet que levamos com água para tomar e que, agora, foram transformadas em caneco para retirar a água de chuva do fundo da canoa. Depois de remar uma hora de meia, chegamos a salvo ao restaurante O Castanho, onde pudemos saborear uma deliciosa peixada e petiscar um bode assado.

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A aventura teve momentos de surpresa, alegria e tensão, mas valeu apenas com a descoberta que realizamos. Quem desejar também fazer a trilha é só ligar para o Castanho e agendar para ver um lugar muito diferente, que registra a presença do homem pré-histórico. Garantimos que será um momento incrível, mas requer alguns cuidados como levar água, lanches, sacos para colocar lixo. Outro cuidado é com a vestimenta. Sempre usar roupas leves, mas não dispensar calça comprida e calçados adequados, como botas. O acesso à trilha só é permitido com um guia devidamente treinado e com autorização da administração da reserva ecológica, já que o local é propriedade privada.

Informações

A Reserva Ecológica do Castanho fica localizada em Delmiro Gouveia, a 300 quilômetros de Maceió. O acesso é por meio da AL-220. Existem placas de sinalização nas margens da rodovia.

TELEFONE – 98855-1290/ 98114-7070

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