Falta de sinalização em obras da AL 101 Norte colocam em perigo motoristas
   20 de novembro de 2017   │     21:00  │  0

As obras de recuperação de alguns trechos das rodovias ALs 101 e 105, entre Barra de Santo Antonio e Matriz do Camaragibe estão sendo realizadas com celeridade, ao mesmo tempo em que existem problemas de sinalização e controle do trafego de veículos.  Vários motoristas relatam que o perigo ronda os trechos em obras.

No último final de semana – que foi um feriadão – o fluxo de veículos quadriplicou e causou muitos problemas tanto para os motoristas como para os operários, que estão trabalhando a todo vapor, para que o cronograma da obra seja cumprindo.

Segundo motoristas que usam aquele trecho diariamente e os turistas, a sinalização é deficiente e à noite a situação é pior ainda, já que não há sinalização luminosa, como tochas ou lanternas para alertar sobre os trechos que estão sem asfalto, mas brita (pedras pequenas). “Esse tipo de pista faz o carro rodar, além de levantar muita poeira impedindo a visibilidade, o que pode provocar choques frontais”, disse Geraldo Monteiro Umbelino, motorista alternativo que faz linha no trecho.

Um dos trechos considerados mais perigosos é na ladeira entre Barra de Santo Antonio e São Luiz do Quintude. “No meio da ladeira existe uma curva, sem nenhuma placa de alerta para os motoristas que não conhecem a rodovia”, disse Umbelino. “Deus queira que não haja acidentes, mas esse trecho é uma armadilha para os desavisados”, alerta ele.

Já o trecho que causa bastante congestionamento é o que passa dentro da Usina Santo Antonio. Os carros fazem filhas e passam bem perto dos treminhões, carregados de cana. Já no trecho em Matriz do Camaragibe, o asfalto foi retirado há 15 dias e até agora não foi colocado um novo. A poeira levanta toda vez que os carros passam e os moradores de um conjunto residencial próximo estão sofrendo com isso, além das crianças que têm que ficar em um ponto de ônibus para esperar o coletivo para levá-los a escolar. “ É terrível! A empresa que está fazendo a obra não molha o trecho para fazer a poeira baixar e as crianças vão para escolas todas sujas de poeira e tossindo com problemas respiratórios”, disse Maria Genilda dos Santos, mãe de uma das crianças que ficam no ponto de ônibus aguardando o coletivo.

Os motoristas relataram ainda que nos trechos dos chamados Pare/Siga, os controladores não são respeitados por alguns condutores que avançam e terminam se encontrando de frente com os veículos que vêm em sentido contrário. Até viaturas da polícia não respeitam os Pare/Siga e passam direto causando medo e preocupação a todos com o perigo de um choque frontal com os veículos.

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