Show da Natureza é liberado para passeios turísticos no Sertão
   12 de julho de 2017   │     22:24  │  0

Depois de passar 7 meses fechado devido a uma ação da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) o empreendimento conhecido como “Show da Natureza”, que funciona dentro do Assentamento Boa Esperança gerando emprego e renda para todos na região, finalmente foi reaberto ao público.
Lourival Santos  proprietário do pequeno empreendimento, o primeiro a funcionar dentro de uma comunidade de assentados sem terra, comemorou a reabertura de seu estabelecimento com muita festa. Lourival é uma figura bastante conhecida nos canions do São Francisco, por sua dedicação a preservação ao meio ambiente e por divulgar as belezas naturais.
Muitos atores da Rede Globo de Televisão frequentam o local quando acontece gravações de seriados, novelas e programas de TV. O empreedimento realiza passeios de lanchas, canoa e jet ski pelo riacho do Talhado.
A reabertura do Show da Natureza ocorreu graças a intervenção do ministro do turismo , Marx Beltrão, junto ao Instituto Chico Mendes (ICMBIo) para desembargar o empreendimento turístico Show da Natureza.
O ministro destacou a importância do conjunto de segmentos que fortalecem o fluxo de visitantes da região, geram empregos e renda para os moradores da localidade.
“A atividade turística já é a segunda maior geradora de postos de trabalho em Alagoas. Nos termos que viabilizamos o acordo, há diversas condicionantes ambientais para serem respeitadas. Mas estou muito feliz por manter o trabalho de dezenas de pais de família enquanto esses ajustes são feitos”, ressalta.
No Ministério do Turismo, Marx tem defendido parcerias em diversas frentes entre governo e iniciativa privada. O pacote de medidas Brasil + Turismo, lançado há dois meses pela pasta para fortalecer o setor, conta com ações para desburocratizar licenças e o uso de áreas da união por empresas do segmento.
“O turismo é uma indústria limpa, grande aliada da sustentabilidade e da preservação ambiental. E o entendimento do ICMBio neste caso demonstra esta sensibilidade. Há muitos casos que podem ser resolvidos com acordos entre os órgãos ambientais e a iniciativa privada, sempre com um olhar especial para as questões sociais envolvidas”, conclui.

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