Aterros sanitários geram emprego e renda
   1 de agosto de 2016   │     21:55  │  2

 

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O decreto presidencial número 7.404/10, que determina o fim dos lixões, exige investimentos para a atividade da destinação dos resíduos das cidades. Entre esses investimentos estão a criação de aterros sanitários e a contratação de empresas especializadas nesse tipo de trabalho.

Em Alagoas foi criado o Consórcio Intermunicipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Cigres), o primeiro consórcio intermunicipal para tratar desse tipo de atividade. Ele administra o aterro sanitário localizado entre Olho D´Água das Flores e Olivença, municípios localizados no Sertão do Estado.

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O Cigres tem 17 municípios associados que estão preparando uma logística para realizar a coleta e transporte do lixo para o aterro, operação que requer investimento e preparação de pessoal. E aí que entra a OPAS, empresa especializada neste tipo de atividade.

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Segundo Júnior Fernandes, diretor executivo da OPAS, a empresa atua na operacionalização de aterros sanitários há oito anos. “Nosso pessoal recebe treinamento e capacitação para atuar nesta área, assim como orientações importantes voltadas à necessidade de preservação do meio ambiente”, frisou.IMG_7161

No aterro sanitário, administrado pelo Cigres, a OPAS possui uma equipe treinada, que trabalha no local para receber o lixo dos 17 municípios associados. “Naquela área temos cerca de vinte pessoas, entre engenheiros, administradores e operários”, declarou o diretor, assegurando que uma moderna patrulha mecanizada está à disposição do aterro, realizando o trabalho de acomodação dos resíduos.

 

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL – Junior Fernandes disse ainda que o trabalho da OPAS vai além da operacionalização do aterro sanitário administrado pelo Cigres. “Trabalhamos na perspectiva de gerar multiplicadores da necessidade de se preservar o meio ambiente e tirar do lixo recursos que contribuam para a geração de emprego e renda”, afirmou o diretor.

Em um espaço do aterro sanitário, a empresa instalou um viveiro de mudas de plantas e árvores nativas da região, principalmente as que fazem parte do bioma da caatinga. “Vamos criar um cinturão verde em volta da área do aterro sanitário e também distribuir mudas nas comunidades, começando pelos moradores do povoado Pedrinhas”, garantiu.

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“Em parceria com os moradores, ainda estamos preparando uma área para cultivo de plantas ornamentais, cujo objetivo é gerar emprego e renda”, assegurou.

A OPA também pretende desenvolver um projeto social de apoio à melhor idade nos municípios de Olho D Água das Flores e Olivença. “Vamos criar uma horta comunitária para produzir alimentos orgânicos e voltados ao consumo das pessoas que trabalharem no projeto. Elas ainda poderão comercializar os produtos nas feiras livres da região”.

Ao falar sobre o compromisso da OPAS com o meio ambiente, Júnior assegurou que objetivo é promover a sustentabilidade. “Nossa empresa surgiu da preocupação com o meio ambiente e é por isso temos uma política de responsabilidade social que busca promover a sustentabilidade”, finalizou.

 

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